“De médico e louco, todo mundo tem um pouco” é esse o dito popular, não é mesmo?
Na verdade, a linha que separa a sanidade da patologia é muito tênue. Existem gatilhos que podem disparar comportamentos inimagináveis em indivíduos que, outrora eram espontâneos, comunicativos, sociáveis e que nunca apresentaram grandes conflitos.
Todo o comportamento “excessivamente normal” pode ser o indício de algum problema ou de algum mecanismo de defesa.
A resistência com a psicoterapia
É interessante a resistência em pessoas que, mesmo com indicação médica, ficam relutantes em fazer a psicoterapia. Essa resistência "aparece" na falta de tempo, na questão de “prioridades” e sempre termina com um “eu sei que preciso fazer, mas ainda não estou preparada” ou “ ainda não é o meu momento”.Foi pensando nessa resistência, que resolvi escrever sobre esse tema, que pode, inclusive, ser considerado como um complemento da “Escolha saudável” já publicada no meu blog.
Partindo da premissa que a qualidade de vida está intimamente relacionada com o equilíbrio emocional, todas as pessoas deveriam cuidar da sua saúde psíquica.
Vamos primeiramente deixar um aspecto bem claro: a saúde emocional é responsável pela forma como conduzimos a nossa vida e dos nossos filhos. Os relacionamentos, a vida profissional, a família e os amigos, ou seja, exatamente tudo, está sob a influência do psíquico!
Quem na vida já não vivenciou situações traumatizantes? Com certeza muitas, porém, a grande diferença é o tamanho do dano psíquico que a situação deixou em cada um. Neste caso, a psicoterapia é o melhor caminho para trabalhar as situações traumáticas, pois ajudará o indivíduo a encarar o seu trauma/conflito, diminuindo assim o sofrimento psíquico, que muitas vezes, se não tratado, pode levar ao desajuste social, com graves consequências.
A psicoterapia ajuda ainda a resolver problemas que vão desde as dificuldades em um relacionamento até quadros como depressão, ansiedade, fobia e pânico, sem contar ainda o envolvimento com drogas e álcool.
Podemos também direcionar a psicoterapia para o autoconhecimento, onde a pessoa desenvolve o seu potencial, descobre os pontos que devem ser fortalecidos e minimiza sofrimentos através de técnicas específicas.
Se as pessoas soubessem o bem que fariam a si mesmas com a psicoterapia, não demorariam tanto tempo para o seu início. Além do mais, não é só a pessoa que ganha em termos de qualidade de vida, mas também todos os que estão ao seu redor.
Com a estruturação do psiquismo e o conhecimento de si mesmo, o indivíduo recobra o equilíbrio emocional, conquistando a sua autoestima e sua autoconfiança aí, suas escolhas serão sadias, as atitudes construtivas, as cobranças já não afetarão como antes e a convivência consigo mesmo será em paz.
Para o sucesso da psicoterapia, quer na resolução dos conflitos, quer no autoconhecimento, é necessário que a pessoa tenha disponibilidade, vontade e, acima de tudo, comprometimento, ou seja, ninguém pode obrigar ninguém a tratar-se, pois é uma questão de escolha: ser ou não saudável.
Algumas dicas:
Há transtornos que devem ser tratados tanto com a parte medicamentosa quanto acompanhada pela psicoterapia. Neste caso, a psicoterapia tem um papel fundamental.
Existem várias linhas de trabalho da psicoterapia. Veja a que mais se adapta a você. A que que faça você sentir-se mais à vontade, com segurança e confiança.
Procure as referências do psicólogo. Ter a referência de pessoas que passaram pelas mãos do profissional é muito importante e gera mais segurança.
Peça sempre o número do CRP e confira as informações no site do Conselho Regional.
Paula Barbosa, contato: 98320-7791
