Índice de suicídio no Brasil cresceu, mas ainda é considerado baixo para média mundial.
É o que mostra estudo que investigou os registros do SUS durante 26 anos

No artigo publicado em outubro deste ano na Revista Brasileira de Psiquiatria, Giovanni Lovisi e colegas afirmam que foram contabilizados 158.952 casos de suicídio.Os dados foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde.
Os autores verificaram que nas regiões Sul e Centro-Oeste foram observados os maiores índices médios de suicídio, 9,3 e 6,1, respectivamente. Além disso , perceberam que os homens são os que têm maior probabilidade de cometer suicídio e a faixa etária com maior número de casos foi a de 70 anos ou mais.
Porém, os índices aumentaram mais entre sujeitos de 20 e 59 anos de idade.
Com relação às características sociodemográficas, os pesquisadores observaram que as pessoas que come- teram suicídio durante o período estudado tinham principalmente baixo nível educacional e eram solteiras.
O enforcamento, as armas de fogo e envenenamento foram os métodos mais utilizados.
Os autores destacam que mesmo havendo um aumento de casos de suicídios nos 26 anos investigados,o índice ainda é considerado baixo se comparado aos índices de suicídio mundiais,por exemplo,de países europeus como Lituânia cuja taxa é de 51,6 por 100 mil habitantes.
Também ficamos atrás de países da América,por exemplo Canadá, Uruguai e Argentina com taxas de 15; 12,8 e 8,7 por 100 mil habitantes, respectivamente.
Eles ressaltam ainda que no Brasil, há grande variação entre as regiões observadas.
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Psicóloga Paula Barbosa